segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Rails e Eu

Há muito tempo já havia conhecido o conceito de MVC mas sem experiência não entendia muito o porquê de ter que se criar por exemplo 3 arquivos em pastas convencionalmente separadas para um fazer uma webpage.
Meu primeiro contato foi no PHP com um Cake ou algum outro framework MCV dos mais completos em PHP. Tive dificuldade para entender o ORM devido ao nível de conhecimento que tinha e também em usar o scaffold deste framework, talvez por ser no dos do windows ou talvez por ser na linha de comando do PHP, que diferente do Ruby, não é uma linguagem muito independente da web, eu não me adaptei de início e voltei a fazer sites sem ajuda de frameworks, usando minha própria organização, certa fez tentei fazer um MVC, mimetizando o comportamento que vi  nos que tentava usar mas deu tanto trabalho que putz...Bom, achei melhor voltar a fazer sem, hoje trabalhando com Rails eu vejo porque não deu certo, um dos motivos que vejo é que sem um scaffold (incluo aí os generators) e sem o ORM o MVC se torna muuuito trabalhoso . Não que eu fosse fazer um MVC fodão, mas que minimamente funcionasse (e até funcionou ) e por convenções encontrasse seus caminhos internos.

Continuei com PHP , principalmente com Wordpress, que na minha opinião é o melhor openSource para blog que existe, sempre se atualizando com comunidade ativa é um sistema do caralho onde se pode customizar e estender para praticamente tudo e roda em praticamente qualquer ambiente, bastando ter php e mysql (o que qualquer servidor bunda tem, até gratuíto).

Minha primeira formação é de Desenho Industrial, e é uma formação onde não é muito espaço para teorias bonitas que não funcionam na prática, ou a coisa funciona ou não funciona, ou agrada ou desagrada, de nada adiante uma incrível teoria se na prática ela não satisfaz e minha segunda incompleta e trancada é Eng. Mecânica, que eu espero continuar...


Comecei como web designer no meu atual trabalho (ia falar emprego, mas não gosto desta palavra), justamente com Wordpress, que é usado para diversos blogs da empresa, inclusive parte da intranet. Onde fiz algumas coisas interessantes (eu acho) como migração de dados do antigo sistema de conteúdo prórprio para o Wordpress e a criação de tipos de conteúdos personalizados integrados ao sistema, como "ramal".
Surgiu a oportunidade de desenvolver aplicativos para concursos culturais no Facebook (antes da lei brasileira querer se meter nisso), e eu assumi o desafio, foi muita dor de cabeça entender a API mal documentada do SDK deles, muita informação desencontrada, constantes mudanças (uma vez aconteceu de eu publicar o app e no dia seguinte expirar o certificado da SDK, shit! , e até entender que o erro não foi seu), bugs relatados sem resposta, era difícil encontrar a informação correta...e com outras questões que antes de entrar na empresa não me preocupavam como retrocompatibilidade para navagadores muito antigos (IE6 etc). E aí eu fui fazendo...
Neste período, em um dos últimos projetos acho que cheguei a usar codeIgniter, um MVC bem simplificado em PHP, e estava até gostando, até conhecer o Rails.
Quando surgiu uma oportunidade na equipe de desenvolvimento, perguntaram se eu tinha interesse, eu é claro que eu falei que sim.
E foi assim que eu conheci o Rails.

No próximo post falarei das minhas primeiras impressões, a maioria positivas, algumas dificuldades etc.
Até lá !

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